domingo, 14 de dezembro de 2008

Beber, cair, levantar...



Um pouco de história


Muitos acreditam que o álcool surgiu no período Neolítico, também conhecido como idade da pedra polida, que é aproximadamente 8.000 a.c, no qual começa a surgir a agricultura, a cerâmica e o homem passa de nômade para sedentário. Sendo feito a partir de um processo natural de fermentação, ele passou a ser utilizado pelos Celtas, Gregos, Romanos, Egípcios, entre outros povos.

O primeiro porre...

O primeiro relato de porre está na bíblia, livro da gênesis 9.21, com a passagem “... bebendo vinho, embriagou-se, e se pôs nu dentro de sua tenda”. Contando sobre o nosso querido Noé. O fato pode ser compreendido se nos colocarmos no lugar de um senhor que recebeu a notícia que o mundo iria depender dele. E ele está em um barco com sua mulher, seus filhos, possivelmente sua sogra, e praticamente todos os belos animais existentes no mundo, que comem e defecam toneladas de alimento todo dia. Sem contar que foram quarenta e tantos dias de chuva.


Na Grécia, graças ao bom solo, o cultivo de uva e a produção de vinho se tornaram muito populares. Tendo muitas manifestações em agradecimento aos deuses.

No Egito, a crença era que a cerveja e o vinho eliminavam germes, por isso eles eram utilizados como remédios.

Na idade média a Igreja Católica passa a considerar o porre, ou a bebedeira, como um pecado.

Na idade contemporânea o uso excessivo de álcool passa a ser visto como doença, fazendo com que a França, no século XX, estipule a idade mínima para o consumo de bebida alcoólica como 18 anos.

Em 1952 com a primeira edição do DSM-I (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) que o alcoolismo passou a ser tratado como doença.

Seu consumo excessivo


“Consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.”

Lei seca

“A nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, deve provocar uma mudança de hábitos da população brasileira. O consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas por condutores de veículos está proibido. Antes, era permitida a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue (o equivalente a dois copos de cerveja).
Quem for pego dirigindo depois de beber, além da multa de R$ 955, vai perder a carteira de motorista por 12 meses.” g1.globo

Essa lei não existe a toa, muitas pessoas estavam morrendo em acidentes de trânsito, sendo que muitas delas estavam com o nível de álcool no sangue elevado.

Os efeitos do álcool em cada pessoa depende do metabolismo individual, mas como uma média temos a seguinte tabela.




Esse aumento de fiscalização já esta gerando resultados positivos e muitas manchetes aparecem.

“Número de mortes cai nas estradas federais após a lei seca”
“Número de mortos nas estradas do Rio cai 33% nas férias de julho”
Folha online


Como já foi dito anteriormente o interesse nessas matérias não é descriminar e nem fazer apologia, é informar. Porque acredito que o jovem bem informado deixa de ser um peso pra sociedade e passa a ser dono de suas próprias atitudes de forma que suas ações são planejadas.
E quanto a lei seca, espero que esse resultado continue sendo significativo e a fiscalização continue sendo mantida.


Fontes:

http://www.cisa.org.br/novo_home.php
http://www.folha.uol.com.br/
http://g1.globo.com/

Um comentário:

Felipe Travassos Martins disse...

Boa robertão!
O blog tá show. Continue assim!
Quando vi o título pensei que estava falando sobre a choppada sexta-feira. Muito boa! hahaha.
Abração!