domingo, 26 de julho de 2009
Aspartame-Sweet Misery: A Poisoned World
Ele foi descoberto em 1965 pelo químico Jim Schlatter, da Companhia Farmacêutica G. D. Searle, que atualmente faz parte da Pfizer (em inglês). Schlatter lambeu seu dedo para pegar um pedaço de papel enquanto testava uma nova droga anti-úlcera.
O aspartame é cerca de 180 a 200 vezes mais doce que o açúcar, por isso uma pequena quantidade dele é suficiente para adoçar um alimento ou bebida. Quando digerido, o aspartame se quebra em três componentes: ácido aspártico, fenilalanina e metanol.
O que é?
A fenilcetonúria é uma doença relacionada a uma alteração genética rara (herdada) que envolve o metabolismo de proteínas. Em geral, quando uma pessoa ingere comidas que contêm proteína, as enzimas quebram estas proteínas em aminoácidos, que são peças que irão formar as proteínas, importantes ao nosso corpo, participando do processo normal de crescimento. Uma pessoa com fenilcetonúria não tem a quantidade normal de uma enzima específica (fenilalanina hidroxilase hepática) para quebrar o aminoácido fenilalanina. Por isso, qualquer comida que contenha fenilalanina não pode ser digerida corretamente e ela se acumula no organismo, causando problemas no cérebro e em outros órgãos.
Tratamento
A única maneira de tratar a fenilcetonúria é evitar ingerir comidas que contenham fenilalanina. Os bebês deverão fazer uso de uma dieta especial que não contenha fenilalanina. A fenilalanina na maioria dos alimentos que contém proteína, assim aconselhada-se que pessoas com fenilcetonúria sigam uma dieta especial, evitando todas as comidas de alto teor em proteína como as carnes vermelhas, ovos, aves, peixe, leite e queijo, como também o aspartame, um adoçante artificial. Como as necessidades de proteína de cada pessoa variam toda a vida, o seguimento contínuo é necessário para ter certeza que as pessoas com fenilcetonúria adquiram a quantidade certa de proteína que elas precisam para crescer e se desenvolver corretamente. Diversas pesquisas confirmam a necessidade de haver um controle rigoroso da dieta até o início da adolescência. Hoje, recomenda-se a manutenção do tratamento para a vida toda, baseado em evidências científicas, publicadas em outubro de 2000 pelo NIH (National Institute of Health). Neste artigo, os pesquisadores recomendam a manutenção dos níveis de fenilalanina entre 2 e 6 mg/100ml até a criança atingir 12 anos de idade. Após, baseado nos resultados de inúmeras pesquisas científicas, sugere-se níveis de fenilalanina no sangue entre 2 e 10 mg/100ml para o resto da vida.
fonte:http://www.policlin.com.br/drpoli/109/
Existe uma polêmica quanto aos seus possíveis efeitos maléficos do aspartame na saúde humana. Existem até hoje diversos estudos contraditórios sobre a segurança em seu consumo. É considerado por alguns uma neurotoxina (mata neurônios) e também como carcinogênico (provoca câncer).
Parte 1
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Parte 8
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Química e Michael Jackson Vol. 2
Uma reportagem do fantástico nos ensinou uma bela lição
Crianças, nunca usem anestesia geral para dormir, senão vocês podem ter uma bela viagem para NEVERLAND.
A reportagem diz:
Anestésico não deve ser usado para dormir
Michael Jackson usaria propofol todos os dias.
Acidente, overdose, ou assassinato? Seja qual for a resposta para o caso da morte de Michael Jackson, a polícia de Los Angeles tem uma certeza: remédios muito perigosos, de uso controlado, fazem parte dessa trama.
Los Angeles, 26 de junho de 2009. Às 12h21 ( hora local), os bombeiros recebem uma ligação de emergência, vinda da mansão de Michael Jackson: “Preciso rápido de uma ambulância. Temos um homem aqui que precisa de ajuda. Ele parou de respirar. Estamos tentando ressuscitá-lo, mas ele não... O medico pessoal dele está aqui”, disse a mensagem.
O médico era Conrad Murray, que se apresentava como cardiologista, mas não tinha especialização, e ganhava R$ 300 mil por mês para ficar 24 horas diárias ao lado de Michael Jackson. Mas por que alguém precisaria de um médico em tempo integral?
Talvez a resposta esteja no uso de uma substância, encontrada pela polícia na mansão: o anestésico geral propofol. Uma enfermeira que trabalhou na casa disse que Michael usava propofol para dormir.
"Eu acho um absurdo alguém tomar uma anestesia geral pra dormir. Nunca na minha vida fiz nem farei", comenta o professor de anestesiologia Irimar Posso, do Hospital das Clínicas (USP).
O professor explica: "O anestésico geral faz com que a pessoa tenha dois problemas habitualmente: diminuição da pressão arterial e diminuição da respiração, diminuição da frequência respiratória, podendo levar à parada respiratória".
Um ponto que os médico enfatizam muito é que o lugar correto de se usar anestesia geral é na sala de cirurgia. Na sala de cirurgia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, o professor Irimar mostra os equipamentos corretos para se usar com segurança uma anestesia geral.
Não é só isso. Também se usam diversos monitores, que estão ligados a uma voluntária. Eles registram os batimentos do coração, a concentração de oxigênio no sangue, a pressão arterial.
"Tenho um equipamento que permite que eu ventile meu paciente, se ele começar a ter uma diminuição da frequência respiratória", mostra o professor.
Michael Jackson morreu de parada cardíaca, que pode ser consequência de uma parada respiratória. "Não é ético você usar um anestésico geral para fazer uma pessoa dormir", alerta Irimar.
Também não é ético receitar altas quantidades de remédios controlados para pacientes que, a rigor, não precisam deles. Mas uma série de médicos com quem Michel Jackson se associou ao longo dos anos fazia isso. Um dermatologista admitiu à rede de TV CNN que receitava demerol, seguidamente, ao rei do pop.
“É um analgésico que deve ser usado para dores de moderada ou grande intensidade, nunca para dor de pequena intensidade”, diz o professor da USP.
O demerol é uma droga fabricada em laboratório, parente muito próxima da heroína e da morfina. Tem alto potencial de causar dependência.
“É uma dependência que se instala de modo até muito rápido, porque, quando o indivíduo recebe o demerol porque ele tem uma dor qualquer, ele vai ter uma analgesia, mas ele te dá uma sensação de bem-estar muito grande, o que nós chamamos de euforia. Ele se sente muito bem. Mesmo que a dor vá diminuindo, ele continua sentindo uma dor não mais física; passa a ser mais uma dor psicológica. Com isso, ele começa a tomar o medicamento pela sensação de bem-estar que esse medicamento lhe dá. Assim, ele vai querer receber mais vezes, com mais frequência e em doses cada vez maiores”.
Mais um grande perigo do demerol: dentro do organismo, ele se transforma em outra substância, que pode causar convulsões. “Não tem indicação de usar cronicamente, de jeito nenhum”, ressalta o professor.
Os resultados oficiais do exame toxicológico do corpo de Michael Jackson ainda podem demorar um mês. Quanto a Conrad Murray, médico pessoal do cantor, as últimas informações são de que ele não está cooperando com as autoridades.
OBS: RETIRADA DO SITE DO FANTÁTICO
Mas tambem conseguimos belas informaçoes sobre o PROPOFOL
Propofol é um fármaco de curta-duração da classe dos hipnóticos intravenosos. A injecção intra-venosa de uma dose terapêutica de Propofol induz a hipnose, com excitação mínima, usualmente em menos de 40 s (o tempo de uma circulação braço-cérebro). Como outros indutores de acção rápida, o tempo de semi-vida de equilíbrio circulação-cérebro é aproximadamente de 1-3 minutos, dependendo da velocidade da indução da anestesia. O mecanismo de acção proposto é atividade agonista de receptores do tipo GABA. Sua ligação provocaria a abertura de canais de íons cloreto levando à hiperpolarização neuronal.
É utilizado para indução anestésica em pacientes adultos e pediátricos (com mais de 3 anos de idade), manutenção da anestesia geral em pacientes adultos e pediátricos (com mais de 2 meses de idade) e sedação para procedimentos médicos, como colonoscopia, proporcionando também analgesia. O propofol não produz analgesia, embora em certos estudos quando se administra propofol em comparação com anestésicos inalatórios os doentes referem menos dor. Também é utilizado em Medicina Veterinária.
Essa fonte foi a wikipédia, mas muito interessante por sinal.
agora observem os efeitos
Além de hipotensão (sobretudo por via de vasodilatação) e apneia transitória após doses de indução hipnótica, um dos efeitos laterais do propofol é dor no local da injecção, sobretudo em veias de calibre inferior. Esta dor pode ser reduzida com um pré-tratamento com lidocaína i.v.. Um efeito mais raro mas mais grave é Distonia. Movimentos mioclónicos relativamente ligeiros são comuns. Aparentemente o Propofol é seguro em casos de Porfiria e não estão descritos casos de indução de Hipertermia Maligna com o seu uso. Há um caso relatado em que a urina de paciente tratado com Propofol tornou-se verde, havendo descoramento após 24h da interrupçao do tratamento.
Fórmula Molecular do PROPOFOL: C12H18O
Nomenclatura IUPAC: 2,6-diisopropilfenol
Será que Michael, além de trocar de cor, mijava verde? realmente esse caso torna-se bem interessante
E a química está ai, bem no meio do cenário POP. E como em muitos casos ela pode ser boa ou ruim, depende de quem está usando.
Continuarei postando mais sobre o caso Michael conforme saiam mais notícias que relacionem a morte do astro ao uso de medicamentos.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Química e Michael Jackson...
LOS ANGELES (Reuters) - Um dia depois da morte repentina de Michael Jackson, as especulações giram em torno do que teria matado o "rei do pop", de 50 anos, às vésperas dos ansiosamente aguardados shows que marcariam seu retorno aos palcos.
Um advogado da família disse na sexta-feira que se preocupava com a ideia de que o uso pelo cantor de medicamentos receitados devido a fraturas sofridas ao dançar pudesse acabar sendo fatal e que o círculo de pessoas mais próximas a Jackson vinha ignorando seus avisos.
Um membro da família de Jackson disse ao site TMZ.com que o cantor recebeu uma injeção do analgésico Demerol antes de sofrer a parada cardíaca em sua casa alugada, por volta do meio-dia da quinta-feira no horário local. Pouco depois, o site divulgou que Jackson morrera num hospital de Los Angeles.
O Instituto Médico Legal de Los Angeles disse que a autópsia começaria na manhã de sexta-feira, mas que podem ser necessárias seis a oito semanas para determinar a causa da morte, que provavelmente terá que aguardar os resultados de exames toxicológicos. Estes vão determinar se Jackson tinha drogas, álcool ou medicamentos receitados em seu organismo.
Essa notícia foi extraido do site http://br.reuters.com/
E segundo o Globo, Michael compôs uma musica sobre esse analgêsico
Michael Jackson compôs música sobre demerol
'Morphine', do disco 'Blood on the dance floor', cita ataque cardíaco.
Amigo da família diz que o rei do pop estava abusando de medicamentos.
Há 12 anos, Michael Jackson lançou uma música chamada "Morphine" (morfina), que foi incluída no álbum de remixes "Blood on the dance floor - HIStory in the Mix".
Os investigadores estão procurando o médico, que ainda não foi localizado. O carro dele foi apreendido pela polícia na madrugada na casa que era alugada pelo músico. Autoridades teriam encontrado dentro do veículo medicamentos que podem ajudar na investigação.
Brian Oxman, advogado e amigo da família de Michael Jackson, disse nesta sexta (26) que estava preocupado com o uso de medicamentos pelo cantor. Ele afirmou ainda ter alertado a família do astro quanto a um possível abuso dessas substâncias.
Segundo Oxman, Michael Jackson tinha muitos medicamentos prescritos à sua disposição para ajudar a aplacar a dor decorrente de uma queda do palco. Na ocasião, o astro teria quebrado a perna e ferido uma vértebra.
Assista o clipe da musica no Youtube
Refrao:
Relax, this won’t hurt you
Before I put it in
Close your eyes and count to ten
Don’t cry, I won’t convert you
There’s no need to dismay
Close your eyes and drift away
Demerol, Demerol
Oh God, he’s taking Demerol
Demerol, Demerol
Oh God, he’s taking Demerol
"Relaxe, isso não irá machucá-lo
Antes que eu injete isso em você
Feche os seus olhos e conte até dez
Não há necessidade de se sentir desencorajado
Feche os olhos e flutue para longe
Demerol, Demerol
Oh, Deus, ele está tomando Demerol
Demerol, Demerol
Oh, Deus, ele está tomando Demerol"
Um pouco mais sobre a morfina...
Esta substância foi e é produzida em laboratórios, é usada para aliviar dores. Seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais citando, por exemplo, a euforia, e bem estar.
Também serviu para o tratamento alcoolismo e consumo de ópio, verificando-se mais tarde, que não existia efeito para estes tipos de tratamentos, e sendo altamente perigosos por levar uma nova dependência por esta droga, que poderia ocorrer com os que a utilizavam.
Na guerra Civil Americana, quatrocentos mil soldados, voltaram para suas casas com síndromes de dependência a Morfina, resultado de uso impróprio.
A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente. Como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice.
Os principais efeitos úteis clinicamente da morfina são:
- Analgésica central com supressão nas dores físicas e emocionais;
- Anestesia para sedação;
- Co-adjuvante nos anestésicos gasosos, quando principal;
- Tratamentos de dores crônicas, e pós-operativa,
- Alivia dores agudas fortes.
Esta substância pode ser ministrada de várias formas, podendo ser via oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, epidural, intranasal ou transdérmica, sendo que estas três ultimas, são as menos utilizadas.
Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar:
- Alívio da dor e da ansiedade;
- Diminuição do sentimento de desconfiança
- Euforia;
- Tranqüilidade, sensação de bem-estar;
- Letargia, sonolência, depressão;
- Impotência;
- Incapacidade de concentração;
- Obstipação (prisão de ventre)
- Paralisia do estômago (sensação de saciedade)
- Amenorréia (ausência de menstruação)
-Contração da pupila;
O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.
A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente e como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice. A falta do uso da droga causa a síndrome da abstinência, onde o usuário começa a sentir, com náuseas e vômitos, diarréia, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, calafrios, cãibras musculares, tremores, ansiedade, hipersensibilidade a dor. Podem surgir também dores abdominais, lombalgia, dores no tórax e nos membros inferiores, que podem durar de 8 a 12 dias.
Em alguns hospitais do mundo, pode ser dado ao paciente um controle injetor de morfina, que ativada por meio de um botão, a injeta de acordo com sua vontade.
Normalmente, nestes casos existe um mecanismo de defesa ao paciente, que previne a injeção de doses elevadas, evitando-se assim de provocar sérios danos à saúde do mesmo, sendo que na grande maioria dos casos que o paciente detém o controle de injeção da mesma, existe uma redução à ansiedade dos mesmos e as doses acabam até por serem mais baixas do que se fossem ministradas pelos médicos em horas pré-determinadas.
Nos pacientes, que tem fortes dores, a euforia é muito rara ocorrer, mas há, o efeito sedativo sendo assim, o paciente limita-se a injetar a droga pressionando o botão somente quando sente dores, para poder evitar o efeito de sonolência decorrente.
Extraido do site infoescola
Bom, qual será o próximo passo?
Dr. House criará uma música para o Vicodin ? De qualquer forma vai ficar dificil dançar... bem, pelo menos eu nunca vi moonwalk de bengala.
Essa postagem foi baseada na suspeita do uso de medicamentos pelo Rei do Pop Michael Jackson, e gostaria de dizer que o motivo primário desse post foi achar uma forma pra linkar o meu meio de comunicaçao e fazer uma homenagem pra um dos maiores ícones da música mundial.
Fica ai essa pequena homenagem ao Michael.
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