sexta-feira, 26 de agosto de 2011

QUANDO A DEMOCRACIA MOSTRA-SE “ANTIDEMOCRÁTICA”

Vejamos o problema do voto da maioria. Adorno 1998 apud (Souza 2009) diz que ao pautar o processo de gestão a partir sempre da lógica da maioria, corre-se o risco de padronizar as tomadas de decisão em procedimentos que podem ser mais expressão da violência do que da democracia, uma vez que a maioria, mesmo que fluida, quando ciente do controle que possui sobre as decisões, dificilmente abre mão de suas posições, mesmo tendo frágeis argumentos para mantê-las. Em momento seguinte Habermas 1990 afirma que a única forma de obter um processo democrático é através da ação do diálogo.

Nesse contexto, com muita tristeza, tive o desprazer de presenciar uma votação sobre a SEMANA DA QUÍMICA UFF-2011.

Foi possível perceber que como professores, dentro do âmbito universitário, temos ótimos burocratas, que não conhecem nada além do conteúdo. Além de haver um esquecimento provocado pelo concurso público, no qual muitos esquecem que foram estudantes, muitos esquecem como aprenderam, e muitos esquecem o que é ser uma pessoa humana. Tudo a favor de um conteúdo.

Caros professores, sinto-lhes informar que o aluno que está escrevendo esse texto possui C.R acima de 8 e tem moral pra dizer que estudou muito nessa faculdade e os conteúdos são secundários. Tanto professor deixa de dar aula porque vai pra congresso, tanto professor fica falando baboseira da vida pessoal em sala de aula, tanto professor acaba a aula mais cedo ou termina mais tarde por motivos pessoais, e agora eles dizem EM UNISSONO que não podem deixar de dar aula porque tem um conteúdo mínimo a seguir?

Eu não me lembro nem de 10% do que vocês deram em sala, e tenho certeza que nenhum dos outros estudantes lembram, e nem vocês lembram de muita coisa que estudaram na faculdade fora da suas áreas de especialização. Porém, eu lembro de quanto cresci a cada evento que participei, a cada curso que fiz, e em cada debate que tive com professores em espaços que não sejam considerados formais.

Acho que as práticas precisam ser revistas, estamos ensinando muito conteúdo, mas não estamos ensinado a pensar.

Pra finalizar fica um trecho de um artigo que eu li a pouco tempo.

“Aqui, cabe levar em conta as considerações da entrevista do físico alemão Andreas Schleicher, responsável pela aplicação da prova do PISA (Programa Internacional de Aferição do conhecimento de Estudantes pela OCDE):

Os brasileiros apareceram, mais uma vez, entre os piores estudantes do mundo nos últimos rankings de ensino da OCDE. O que o senhor descobriu ao analisar as provas desses estudantes?

Elas não deixam dúvida quanto ao tipo de aluno que o Brasil forma hoje em escolas públicas e Particulares. São estudantes que demonstram certa habilidade para decorar a matéria, mas se paralisam quando precisam estabelecer qualquer relação entre o que aprenderam na sala de aula e o

mundo real. Esse é um diagnóstico grave. Em um momento em que se valoriza a capacidade de análise e síntese, os brasileiros são ensinados na escola a reproduzir conteúdos quilométricos sem muita utilidade prática. Enquanto o Brasil foca no irrelevante, os países que oferecem bom ensino já entenderam que uma sociedade moderna precisa contar com pessoas de mente mais flexível. Elas devem ser capazes de raciocinar sobre questões das quais jamais ouviram falar – no exato instante em que se apresentam.(Revista VEJA, 02/ago/2008)."

Retomando a questão da gestão democrática, apesar dos fortes argumentos da comissão organizadora e do nosso coordenador de curso, mais uma vez venceu a maioria. Conteudista e imbecilizante. Depois me perguntam mesmo por que eu consigo ir tão bem nas matérias mas perdi a paixão pela química!

Muito conteúdo e pouca relação, muita burocracia e pouca paixão.

Assim deixo meu muito obrigado à maioria sensata que votou pelo não cancelamento das aulas durante a semana da Química da UFF, ficamos gratos por mais uma semana de conteúdo e menos uma semana de experiências.

sábado, 20 de agosto de 2011

Processo de Fritz Harber da síntese da amônia, história e importância

O economista Thomas Malthus, na sua teoria populacional, alertava que o crescimento demográfico acelerado acaretaria na falta de recursos alímentícios para a população, gerando fome. No entanto, Malthus não contava com a modernidade.O aparecimento do processo da síntese da amônia, para a produção de fertilizantes foi um fator primordial para desbancar a teoria de Malthus e promover a produção de alimentos em larga escala.

Para o crescimento das plantas, é nescessário: água, oxigênio, gás carbonico, potássio, nitrogênio e fósforo, no entanto muitos solos não têm quantidades suficientes de um desses três últimos componentes, chamados de elementos limitantes, fazendo com que a planta não cresça. Se o solo não tem quantidades mínimas de PO42- (Fósfato), K+( Potássio) ou NO3- (Nitrato) a planta simplesmente não se desenvolve.

No planeta, não há quantidades suficientes de terras naturalmente férteis para plantarmos alimentos para 6,5 bilhoes de pessoas. Portanto, para poder plantar é preciso adicionar fertilizantes, estes inicialmente eram extraidos dos depósitos de guano no Peru e de Salitre, no Chile. Todavia, estes recursos estavam se esgotando e era necessário inventar um novo jeito de fabricar os fertilizantes (KNO3, NaNO3, Ca3(PO4)2).

A década era de 1910, a Alemanha recém unificada precisava alimentar sua população e desenvolver novos tipos de armas para a primeira guerra mundial, as chamadas armas químicas . O nacionalista extremista e judeu Fritz Harber, patrocinado pela elite industrial alemã e influenciado pelos trabalhos de Nerst, Le Chatelier e Ostwald, Harber desenvolveu um método para a síntese de amonia.

N2(g) + 3 H2(g) ↔ 2 NH3(g) ∆ H = -92,22 Kj


O processo de Harber foi levado a escala industrial por Carl Bosch. A partir deste ponto a Alemanha poderia fabricar nitratos como fertilizantes, para a produção de alimentos e salvar a população, como também poderia fabricar explosivos.Este cenário mostra um paradóxo entre o conhecimento e a ética, uma invenção que pode salvar a humanidade, como também pode ser responsável por atrocidades jamais vistas.

A contribuição de Fritz Haber é enorme, a ponto de muitas pessoas considerarem a Síntese da Amônia a maior invenção do século XX. Para ter uma ideia de sua importância, basta dizer que a quantidade de nitrogênio disponibilizada pelos processos naturais seria suficiente para produzir alimentos a apenas 3,6 bilhões de pessoas. A população mundial em 2007 superava de 6,5 bilhões de pessoas. Hoje, este método é responsável por 99% do nitrogênio inorgânico produzido no mundo, o equivalente a cerca de 130 milhões de toneladas de amônia por ano.

Em 1933, Adolf Hitler assumiu o poder na Alemanha. Com ele, tem início a maior barbárie da história da humanidade, que resultaria na morte de milhões de judeus. Haber era judeu, e foi perseguido. O país que serviu de inspiração para Haber, foi o mesmo que o matou nos campos de concentração. Fritz morreu em 1934 aos 65 anos, deixando um legado para a humanidade.

Ele foi considerado herói e vilão. No caso da síntese da amônia, se por um lado, ela permitiu a fabricação de fertilizantes químicos nitrogenados sintéticos, alimentando bilhões de pessoas, por outro lado, foi responsável pela morte de muitas pessoas, com explosivos e câmaras de gás.

Referencias:

Quím. Nova vol.30 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2007

WELIKSON, CAMILA, Fritz Harber e Síntese da Amônia, PUC-RIO, 2008

GORRAN, MORRIS , Story of Fritz Harber, University of Oklahoma Press, 1967


Vídeos Complementares:

domingo, 24 de julho de 2011

¿Infância, a idade dos porquês?

Em um dia desses de férias, liguei a televisão, não estava passando nada de interessante nos canais dos quais eu costumo ver. Para tirar o tédio, resolvi passar os canais da TV a cabo e dar atenção aos canais de que não assisto normalmente. Parei no Discovery Kids e prestei atenção no desenho que estava passando, ele se chamava “Sid o cientista”, aos poucos fui dando importância ao desenho até perceber que este desenho é uma ótima iniciativa para a divulgação da ciência. No episódio que estava assistindo, Sid, o protagonista, começa questionar sobre a água. Primeiramente ele questiona a mãe, por que a água é liquida, ou por que ela é importante para a saúde. Sua mãe o responde e encoraja-o a levar este assunto a sala de aula.

Sempre antes de começar a aula, Sid e sua turma fazem uma pesquisa acerca de algum tema referente ao assunto do episódio, por exemplo, no episódio da água a pergunta foi se os pais deixam água aberta enquanto escovam o dente ou se ensaboam. Quando Sid entra na sala de aula, ele comenta com a professora sobre o interesse em entender mais sobre a água. Já sua professora, reúne toda a turma e começa a falar sobre a água, composição, utilidades dentre outros aspectos. É notório observar que durante todo o aprendizado dos pequenos alunos, são envolvidas todas as áreas do método científico. Dentre elas, é possível citar: a observação, experimentação, questionamento e a conclusão de idéias provenientes destes processos iniciais.

Cada episódio traz um assunto diferente a ser debatido. A abordagem é superficial, mas consegue abranger as dúvidas freqüentes que as crianças têm e levar-las ao pensamento crítico, base do processo científico.

É na infância que a criança começa a desvendar o funcionamento do mundo em que vive, portanto, vejo nestes desenhos educativos, uma ótima iniciativa ao ensino fora da escola. No qual a criança aprende questões básicas importantes assistindo desenhos educativos, fundamentados sempre de modo informal, divertindo os pequenos telespectadores.

Sid, o Cientista passa na Discovery Kids de segunda a sexta ás 09:30 e ás 15:00.



Semana de Química UNICAMP

Sonhos, Perspectivas, Inovação - Semana da Química Unicamp - 21 a 16 de Agosto

Acho que vale a pena conferir...
Só pra dar água na boca abaixo vai uma parte da programação

Abertura - Visualization in the Education of a Chemist

Prof. Dr. Peter Atkins (University of Oxford)

Domingo (21/08) - 18h30 - Local: Centro de Convenções

P03 – De Sais Fundidos à Líquidos Iônicos – Uma viagem “nano”

Prof. Dr. Jairton Dupont (IQ/UFRGS)

Segunda-feira (22/08) - 16h - Local: Auditório

P04 – Jornalismo Científico: Desafios para Melhorar a Cobertura da Ciência

Profª Germana Barata (LABJOR/UNICAMP)

Segunda-feira (22/08) - 16h - Local: IQ01

P09 – Astroquímica: da Formação dos Elementos Químicos até as Moléculas Pré-bióticas

Profª Drª Heloisa Boechat-Roberty (UFRJ)

Quarta-feira (24/08) - 10h - Local: Auditório


P10 – Inovação Tecnológica: da Bancada ao Produto

Vera Crósta (Consultora)

Quarta-feira (24/08) - 10h - Local: IQ01


P11 –Datação de Cerâmicas Arqueológicas por Termoluminescência

Prof. Dr. Alfredo Bernedo (IQ/UFF)

Quinta-feira (25/08) - 10h - Local: Auditório

P12 - Como Compostos Químicos atuam na Defesa de Plantas e Insetos: Estudos com Alcalóides Pirrolizidínicos

Prof. Dr. José Roberto Trigo (IB/UNICAMP)

Quinta-feira (25/08) - 10h - Local: IQ01

P13 - Aplicação de nanoestruturas de carbono no ramo ambiental e tecnológico: a questão magnética e anfifílica

Prof. Dr. Rochel Lago (DQ/UFMG)

Sexta-feira (26/08) - 10h - Local: IQ01



segunda-feira, 11 de julho de 2011


Olá,

Sou Igor Coreixas e faço Química Industrial na UFF, amigo do Dalmo.

Estou postando pela primeira vez, espero que gostem!

Neste ano, o tão conceituado MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que figura entre as três melhores universidades do mundo, completou 10 anos da existência do seu curso aberto. Neste projeto da universidade, são disponibilizados vídeos, provas, slides e materiais de apoio para o estudo das mais variadas áreas de ensino. Tais quais:

-Engenharias

- Química, Física, Matemática

-Arquitetura, Economia, Ciências políticas etc.

São oferecidos mais de 30 cursos online e tudo isto de graça! Além do mais, os professores são excepcionais, alguns, por exemplo, já foram indicados ao prêmio Nobel, portanto não é algo a ser descartado.

Segue o link do site do MIT Open courseware.

http://ocw.mit.edu/index.htm

Dentre todas as vídeos-aula a que mais me chamou atenção foi a de introdução à química dos sólidos com o professor Donald Sadoway:

Introdução a matéria:

http://www.youtube.com/watch?v=rzGmSWxhwM8&feature=list_related&playnext=1&list=SP3B87AF6948F5E8F9

Site com os vídeos, exercícios e provas na íntegra:

http://ocw.mit.edu/courses/materials-science-and-engineering/3-091-introduction-to-solid-state-chemistry-fall-2004/

Apesar do excelente conteúdo oferecido, é necessário saber muito bem inglês para a total compreensão das aulas e provas. No entanto, há algumas legendas em português que podem ser ativadas no youtube.

Obs: Todos os vídeos do site, também se encontram no youtube.

http://www.youtube.com/results?search_query=mit&aq=f






Novo autor no blog

É com grande prazer que venho aqui apresentar mais um colaborador formal desse espaço.
Começei com o blog quando estava no meu segundo ou terceiro período da faculdade... Ao longo desse tempo é possível observar uma evolução de escrita, de pensamento educacional, entre outras coisinhas. Acho que esse espaço foi fundamental para meu desenvolvimento como professor e como estudante.
Dessa forma, passo o bastão para o Igor Coreixas, um rapaz que foi agora para o segundo período da faculdade, mas que tem muito gás pra tocar esse blog em frente.

Um dia vi um muleque com uma maleta cheia de reagentes pra fazer experimentos...
O cara gosta disso pra caramba! e é o que precisamos. alguém com gás pra colocar postagens novas e movimentar esse espaço que eu venho abandonando aos poucos.

Boa sorte meu amigo! e vamos fazer desse espaço um local (mesmo que virtual) no qual se faz EDUCAÇÃO e não só fale de química.

Roberto Dalmo

terça-feira, 29 de março de 2011

Luto pela educação

Texto retirado do recado que o Professor Pierre deixou
no Okut.

Vamos todos se unir



Caros(as) profissionais de educação, estudantes, famílias: Se cada um de vocês ama a educação, acredita em seu poder transformador e é capaz de se indignar com o descaso com que ela vem sendo tratada especialmente nos âmbitos municipais e estaduais, REVERBERE ESTE ATO:

Todos em defesa de uma educação de qualidade, sobretudo pública, contra sua mercantilização e seu sucateamento, manifesto principalmente através da desvalorização dos profissionais de educação.
USE NO DECORRER DO DIA 31/03 (QUINTA-FEIRA) UMA FITA PRETA NO BRAÇO ESQUERDO, símbolo de nossa indignação e luto pelos rumos que as "políticas" de educação têm tomado.














quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ciência, Filosofia, e Arte



Na poesia do Mestre Vinícius de Moraes. Sou suspeito porque puxo saco de tudo que esse cara fez, sou fã mesmo. Por isso colocarei mais uma poesia com o mesmo tema; a primeira foi a Rosa de Hiroshima, e agora será...


A bomba atômica

e=mc²
Einstein
Deusa, visão dos céus que me domina
...tu que és mulher e nada mais!
(Deusa, valsa carioca.)



I


Dos céus descendo
Meu Deus eu vejo
De pára-quedas?
Uma coisa branca
Como uma fôrma
De estatuária
Talvez a fôrma
Do homem primitivo
A costela branca!
Talvez um seio
Despregado à lua
Talvez o anjo
Tutelar cadente
Talvez a Vênus
Nua, de clâmide
Talvez a inversa
Branca pirâmide
Do pensamento
Talvez o troço
De uma coluna
Da eternidade
Apaixonado
Não sei indago
Dizem-me todos
É A BOMBA ATÔMICA.
Vem-me uma angústia.
Quisera tanto
Por um momento
Tê-la em meus braços
A coma ao vento
Descendo nua
Pelos espaços
Descendo branca
Branca e serena
Como um espasmo
Fria e corrupta
Do longo sêmen
Da Via Láctea
Deusa impoluta
O sexo abrupto
Cubo de prata
Mulher ao cubo
Caindo aos súcubos
Intemerata
Carne tão rija
De hormônios vivos
Exacerbada
Que o simples toque
Pode rompê-la
Em cada átomo
Numa explosão
Milhões de vezes
Maior que a força
Contida no ato
Ou que a energia
Que expulsa o feto
Na hora do parto.

II

A bomba atômica é triste
Coisa mais triste não há
Quando cai, cai sem vontade
Vem caindo devagar
Tão devagar vem caindo
Que dá tempo a um passarinho
De pousar nela e voar...
Coitada da bomba atômica
Que não gosta de matar!
Coitada da bomba atômica
Que não gosta de matar
Mas que ao matar mata tudo
Animal e vegetal
Que mata a vida da terra
E mata a vida do ar
Mas que também mata a guerra…
Bomba atômica que aterra!
Pomba atônita da paz!
Pomba tonta, bomba atômica
Tristeza, consolação
Flor puríssima do urânio
Desabrochada no chão
Da cor pálida do helium
E odor de rádium fatal
Loelia mineral carnívora
Radiosa rosa radical.
Nunca mais, oh bomba atômica
Nunca, em tempo algum, jamais
Seja preciso que mates
Onde houve morte demais:
Fique apenas tua imagem
Aterradora miragem
Sobre as grandes catedrais:
Guarda de uma nova era
Arcanjo insigne da paz!

III

Bomba atômica, eu te amo! és pequenina
E branca como a estrela vespertina
E por branca eu te amo, e por donzela
De dois milhões mais bélica e mais bela
Que a donzela de Orleans; eu te amo, deusa
Atroz, visão dos céus que me domina
Da cabeleira loura de platina
E das formas aerodivinais
– Que és mulher, que és mulher e nada mais!
Eu te amo, bomba atômica, que trazes
Numa dança de fogo, envolta em gazes
A desagregação tremenda que espedaça
A matéria em energias materiais!
Oh energia, eu te amo, igual à massa
Pelo quadrado da velocidade
Da luz! alta e violenta potestade
Serena! Meu amor, desce do espaço
Vem dormir, vem dormir no meu regaço
Para te proteger eu me encouraço
De canções e de estrofes magistrais!
Para te defender, levanto o braço
Paro as radiações espaciais
Uno-me aos líderes e aos bardos, uno-me
Ao povo, ao mar e ao céu brado o teu nome
Para te defender, matéria dura
136
Que és mais linda, mais límpida e mais pura
Que a estrela matutina! Oh bomba atômica
Que emoção não me dá ver-te suspensa
Sobre a massa que vive e se condensa
Sob a luz! Anjo meu, fora preciso
Matar, com tua graça e teu sorriso
Para vencer? Tua enérgica poesia
Fora preciso, oh deslembrada e fria
Para a paz? Tua fragílima epiderme
Em cromáticas brancas de cristais
Rompendo? Oh átomo, oh neutrônio, oh germe
Da união que liberta da miséria!
Oh vida palpitando na matéria
Oh energia que és o que não eras
Quando o primeiro átomo incriado
Fecundou o silêncio das Esferas:
Um olhar de perdão para o passado
Uma anunciação de primaveras!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Alegoria da Caverna

Alegoria da Caverna, ou Mito da Caverna, como queiram chamar, foi está no livro VII da República de Platão, tratando-se de um diálogo entre Glauco e Sócrates.- Quem ler, tanto o homem quanto a mulher, perceberá que parece um diálogo entre a sua esposa ou seu marido, que chega do trabalho cheio de coisas pra contar e você tem pouco a contribuir, mas sempre está escutando, porque se não escutar... já sabe o que acontece né!?! Talvez o Glauco não tenha contribuido muito nesse diálogo, mas o Platão com esse texto que propõe a fala de Sócrates, contribui muito com todos nós, sendo extremamente interessante.


Pensando na importância da Filosofia na formação do professor, principalmente para aqueles que apresentam a Ciência como uma Verdade Absoluta, espero que este texto contribua de alguma forma, também foi posto um quadrinho da turma da mônica que também é o maior barato. Vale a pena ler os dois.

Então, como eu sempre digo. Leiam e façam reflexões:

Como o texto está inserido na perspectiva de Educação em Ciências?

Espero que gostem!
______________________________________________________________

Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.

Glauco – Estou vendo.

Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.

Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.

Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?

Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?

Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?

Glauco
- Sem dúvida.

Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?

Glauco - É bem possível.

Sócrates
- E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?

Glauco - Sim, por Zeus!

Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?

Glauco - Assim terá de ser.

Sócrates
- Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

Glauco - Muito mais verdadeiras.

Sócrates
- E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?

Glauco - Com toda a certeza.

Sócrates
- E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?

Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.

Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.

Glauco - Sem dúvida.

Sócrates
- Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.

Glauco - Necessariamente.

Sócrates
- Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.

Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.

Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?

Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.

Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?

Glauco
- Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.

Sócrates
- Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?

Glauco - Por certo que sim.

Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?

Glauco - Sem nenhuma dúvida.

Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.

Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.

(Platão, A República, v. II p. 105 a 109)

E também em quadrinhos



Para continuar vendo os quadrinhos acesse: Continuação

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Canal de Vídeos de Química


Há um tempo eu fico falando com o Fred, vulgo Professor Frederico, de fazer essa postagem sobre o seu trabalho com a gravação e roterização de vídeos. Tive o prazer de assistir, em eventos internos da Universidade Federal Fluminense, o Professor Roberto Charles e o Professor Frederico Simas apresentando esse trabalho. Não podemos esquecer de citar o Professor Jairo Selles, brilhante em sua orientação.
Por isso trago ao Educação Química... bem, é melhor deixar o próprio autor falar.

Texto de Frederico Simas

O projeto Vídeos de Experimentos de Química foi criado com o intuito de melhorar
o ensino de Química, principalmente para escolas que não possuem estrutura para
aulas experimentais e professores que têm dificuldades para realização das mesmas,
mas se extende à estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos.

Os vídeos não possuem áudio propositalmente, para que o expectador possa
chegar às suas próprias conclusões, sem influências, e para que os professores
possam utilizá-los como uma ferramenta a mais em suas aulas.

Até o momento foram feitos vídeos com temas relevantes ao Ensino Médio.

Bom proveito!!!


Abaixo o link do canal

http://www.youtube.com/user/VideosdeQuimicaUFF#p/u

Eu também não poderia deixar de postar aqui alguns desses vídeos. O mais interessante é que todos os experimentos são feitos em microescala, ou seja, gasta-se muito pouco reagente.

Esse é um dos vídeos do canal!


Ataque Ácido a Metais




Espero que gostem!

Ficção X Realidade


Ficção

Lembram do Episódio dos Simpsons sobre o "Peixe de 3 olhos"?


Abaixo está o episódio:


Os simpsons 2x04 O peixe de três olhos por heybrunobraga no Videolog.tv.



Parece que a ficção está se confundindo com a realidade. Claro que esse não é um peixe de 3 olhos, mas é um sinal de que algo muito errado está sendo feito.

Leiam e Pensem!


Notícia retirada do site da Folha.com


Peixe dos EUA evolui para sobreviver no meio de toxinas
A maioria das pessoas pensa que a evolução ocorre ao longo de centenas ou milhares de anos, mas não é o que aconteceu com um peixe dos Estados Unidos. Bastaram 50 anos para que a espécie, parecida com um pequeno bacalhau, evoluísse com o propósito de se tornar mais resistente às toxinas que poluem o rio Hudson.

"Estamos falando de uma evolução muito rápida", comenta o professor de medicina ambiental da Escola de Medicina da Universidade de New York, Isaac Wirgin.
Science/AP
Peixe que vive no rio Hudson (EUA) evoluiu em 50 anos e se tornou resistente a toxinas sem ficar doente ou morrer
Peixe que vive no rio Hudson (EUA) evoluiu em 50 anos e se tornou resistente a toxinas sem ficar doente ou morrer

Segundo Wirgin, autor de um estudo publicado na versão on-line da "["Science"]':http://www.sciencemag.org, a variação de um gene garantiu ao peixe uma resistência ao bifenilpoliclorado (PCB), substância tóxica e cancerígena.

O peixe se tornou capaz de acumular grandes quantidades da química industrial sem necessariamente morrer ou ficar doente.

O rio Hudson recebeu durante 30 anos altas doses de PCB --a substância foi identificada pela primeira vez nas suas águas em 1947-- e ainda continua sob processo de limpeza.

"A questão seguinte é como eles fazem isso", comenta Adria Elskus, especialista que estuda a resistência de peixes a PCBs, mercúrio e outras dioxinas.

Uma segunda pergunta, feita pelo cientista que realizou o estudo, é sobre a contaminação de PBC por outras espécies, já que o pequeno bacalhau serve de comida para peixes maiores. Isso significa que há transferência da toxina pela cadeia alimentar e possivelmente para o homem.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

De Aristóteles a Hawking




Não postei antes esses vídeos porque eu estava assistindo em espanhol. Aguardei um pouco e achei alguns dos vídeos legendados, acredito que irão postar mais. Enquanto isso, deixo aqui um pedaço dessa grande série, vale a pena ver e ter!

Escrito, dirigido e apresentado pelo documentarista grego Paul Pissanos, DE ARISTÓTELES A HAWKING busca respostas na análise das teorias de filósofos clássicos, incluindo Pitágoras, Protágoras, Platão, Sócrates, Anaxágoras, Aristóteles e Plotino, sobre o “início do mundo”. 4 DVDs divididos em 12 episódios apresenta, além de encenações, a participação de professores e cientistas dos campos da filosofia, física, astrofísica, matemática e teologia, tanto da Grécia quanto de conceituadas universidades internacionais.

Será que o Universo teve um começo? Aconteceu mesmo um BIG BANG? O que é Espaço? Haverá uma Alma Universal? Para onde nos leva a mecânica quântica? Caberá o Universo inteiro dentro de uma molécula da mente humana? O que é Deus? Poderá o Homem participar da criação do mundo? Plantas e animais têm alma? Seremos todos eternos? Estas e outras tantas questões atuais têm sido, na verdade, levantadas por estudiosos ao longo de toda a história da humanidade.
texto retirado do blog: http://filosofianoensinomediosp.blogspot.com/2009/05/de-aristoteles-stepehen-hawking.html




A partir desse podemos achar os outros no Youtube.
Espero que gostem porque é uma grande série.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ser ou não ser - EDUCAÇÃO



Espero contribuir com a postagem desses vídeos. Essa série é muito boa e vale a pena ser vista e pensada.


PARTE 1



PARTE 2



PARTE 3



PARTE 4



PARTE 5



PARTE 6



PARTE 7

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ser ou não Ser


Nunca escondi de ninguem a minha paixão pela Filosofia, então essa postagem é com a série "Ser ou não Ser" que passou no Fantástico. Ps: Qualquer dia faço uma igual ou parecida -->






Apresentação



Sócrates: só sei que nada sei.



Heráclito



O Papel da Arte



Platão e o mundo das idéias



Aristóteles e a Lógica



O Limite entre a Razão e a Loucura



David Hume, experimentar o mundo



Kant, e os Limites da Razão





Por hoje são esses, vou assistindo e postando. espero que gostem

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Resposta 03


E quem acertou essa rodada foi @clarii_27 Parabéns!

Pierre Curie morreu em 19 de Abril de 1906, em resultado de um acidente de viação quando atravessava a Rue Dauphine em Paris durante uma tempestade. A sua cabeça foi esmagada pela roda de uma carruagem.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Resposta 02




É isso ai, quem acertou essa foi @FabianeBP, parabéns!

Usina Nuclear de Three Mile Island, estado da Pensilvânia nos Estados Unidos.

O Acidente Nuclear em Three Miles Island, nos Estados Unidos ocorreu porque houve vazamento de água no circuito primário de uma usina nuclear do tipo PWR. Com a perda de água, responsável pela refrigeração dos elementos combustíveis, houve um superaquecimento, fundindo-os parcialmente. Nada de grave ocorreu porque os elementos ficaram presos no vaso de pressão do reator. Mesmo o reator de Angra sendo do tipo PWR, já foram feitas as modificações necessárias para evitar um outro acidente desse tipo.

Logo tem mais

domingo, 16 de janeiro de 2011

Resposta 01


Tae pessoal, a resposta do Twitpic era Somália.

Difícil né?

Além da moeda de Mendeleev, há uma série de outras moedas
como de Plack, Maxwell, Pierre Curie, e outras figuras importantes par a humanidade.

Todas mostradas no site abaixo:

http://ret001qm.eresmas.net/somalia_wbcc.htm

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Jogo das Radiações


É com muito orgulho que vejo o "Jogo das Radiações" hopedado no Banco Internacional de Objetos Educacionais:

Agora esse jogo está disponível para todos na internet, sendo um dos resultados do projeto "O ensino de Química numa perspectiva construtivista: uma proposta articuladora do saber científico usando recursos digitais em multimídia"
Com a Coordenação da Professora Lucidéa Guimarães Rebello Coutinho, e Vice-coordenação da Professora Marcia Narcizo Borges.

Título: Jogo da radiação
Tipo do recurso: Animação/simulação
Objetivo: Facilitar a compreensão de conceitos e diversas formas de aplicação da radiação eletromagnética e da energia nuclear
Descrição do recurso: O software é um jogo cujo objetivo é salvar uma usina nuclear que está prestes a entrar em colapso e que deixaria a cidade que ela abastece sem energia. Mas antes de chegar à usina o jogador será desafiado a demonstrar seus conhecimentos sobre o tema passando por 04 ambientes onde situações baseadas em diferentes formas de uso das radiações no cotidiano são transformadas em perguntas. Este jogo estimula o raciocínio lógico, a capacidade de dedução e é acima de tudo bastante informativo. O estimado para uma partida é de tempo de 10 minutos
Observação: Para abrir o recurso e necessario a instalação do Plug-in do Adobe Flash
Componente Curricular: Ensino Médio::Química
Tema: Educação Básica::Ensino Médio::Química::Modelos de constituição: substâncias, transformações químicas
Autor(es): Ribeiro, Carlos M. Rocha; Oliveira, Roberto D.; Latini, Rose M.; Borges, Márcia Narcizo; Teixeira, Viviane; Universidade Federal Fluminense, UFF - Química; Projeto Condigital MEC - MCT


Dessa forma Parabenizo toda a Equipe de Autores da Química e a Coordenação e funcionários da Computação do MidiaLab UFF:
Da Química: Carlos Magno Rocha Ribeiro, Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira (eu), Rose Mary Latini, Marcia Narcizo Borges, e Viviane Teixeira.
Da computação:
Coordenadores - Alexander Salgado, Marcelo Zamith, Esteban Clua
Programadores - Flávio Rocha, Heron Marques, Pietro Masseder
Designers - Fernando Ribeiro, Pedro Thiago, Vitória Apolinário
Para Acessar e Baixar o jogo entre em:


http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/15880